Festival de Cinema:

Amor e Guerra no outro lado da Cortina de Ferro

Oferecimento: Cineclube das Relações Internacionais/FURG

Inscrições: no local

 

Proposta: São quatro filmes gravados na então União Soviética, todos sobre o amor e a guerra – e, na maior parte das vezes, ambos. Cada um é também uma crítica social. Não são, no entanto, uma crítica fácil, são visões de um mundo no qual pessoas reais viviam. São alguns dos maiores sucessos produzidos no próprio bloco, filmes lembrados com carinho e respeito por aqueles que viviam aquela realidade e que se identificaram com eles. Esses filmes foram escolhidos por sua importância política, histórica, social, pela qualidade cinematográfica e, claro, por sua ligação com os temas! Começaremos com a guerra e vamos, a cada filme, nos aproximando do final feliz! Venha ver, aprender e discutir! Passando no Campus FURG/SVP mais próximo.

 


Ironia do Destino, ou Aproveite seu Banho!

Quando e onde: Miniauditório do LATUR - 15/12 - 14h30min - Parte I

Quando e onde: Miniauditório do LATUR - 15/12 - 16h30min - Parte II

Títulos: Ironiya sudby, ili S lyogkim parom! - The Irony of Fate, or Enjoy Your Bath! (3h04min, intervalo entre partes I e II)        
Diretor: Eldar Ryazanov

Data: 1976

Sobre: Ironia do Destino é o principal filme de Eldar Ryazanov, um dos mais destacados e prolíficos diretores do período. O filme é um romance feito para a televisão sobre a vida nas grandes cidades da Rússia – e sobre beber demais e acabar no lugar errado, na hora errada, com uma chave que abre porta err... certa? Seu sucesso foi como poucos, a comédia e os personagens tiveram grande identificação com o público e tomaram vida própria como um produto cultural apreciado em mais de uma dezena de países. Estima-se que, dois anos após seu lançamento, ele tinha sido visto por ao menos 250 milhões de pessoas e continuou sendo assistido ininterruptamente desde então. O filme foi - e é - reprisado desde o lançamento nas noites de ano novo em muitos países do Leste Europeu, chegando ao século XXI nessa tradição de dar boas-vindas ao ano que chega com os personagens. Aqui há pouca guerra (entre países), vários enganos e um improvável romance. O filme é uma profunda crítica social ao modo de vida, dificuldades e ironias presentes no dia a dia das pessoas que viviam do outro lado da cortina de ferro, mas feita com muito otimismo e bom humor, ao ponto que as críticas sobre seu conteúdo não prevaleceram, e ele foi amplamente distribuído ao público.